‘Furacão’ leva a paz ao rap
17:15
Rômulo Costa prega religião aos fãs rebeldes da “Furacão
2000”
Amansar ovelhas perdidas
do rebanho funk tem sido uma das metas de O melhor da Furacão 2000, o programa
de maior audiência da CNT. E não é que tem mimo funkeiro rebelde por aí se convertendo
ao Evangelho pelo apresentador Rômulo Costa?
Sintonize a CNT neste sábado a pariir das 12h: em meio às
apresentações da parada dos raps no palco e da dança da bundinha na plateia,
o produtor e apresentador que há quatro anos é membro da Igreja Universal do Reino
de Deus, começa a pregar.
Inicialmente, ele
critica a violência e prega a paz entre a galera
dos bailes funk que está em casa. Quando os sangues ruins estão de
ouvidos e olhos atentos, vem o sermão evangélico. Embora o Furacão 2000 não
faça parle da programação de programas religiosos exibidos na TV, seu apresentador
garante que a doutrinação tem dado bons frutos.
O dono da Furacão
2000 atesta a conversão de muitos deles, apesar da rebeldia característica dos
jovens. É difícil de acreditar, mas em alguns casos os violentos viram obreiros
e até pastores da Assembleia de Deus.
"Quem quer
brigar é porque tem um conflito no seu dia-a-dia e merece ser ajudado",
acredita Rômulo.
O contato direto com
desnorteada do movimento funk fez Rómulo
notar entre eles
uma tolal desvalorização da vida.
"Muitos chegam a dizer que se a morte chegar para eles é lucro, pois não têm na da
a perder”.
Como alternativa, o rap oferece uma nova perspectiva
profissional para os jovem dos morros.
"Hoje. O MC (Mestre de Cerimônia, cantor ou apresentador dos bailes) é uma profissão que proporciona bens como casa própria, telefone
celular e até muitas namoradas. Coisas que antes só os traficantes dessas localidades
obtinham", explica.
Romulo está preparando alguns funks evangélicos para executar em seus
programas, como o Jesus Cristo é sangue bom, mas não quer ficar só na
teoria. Dia 6 de setembro, ás I6h, ele vai estimular a galera a doar
sangue, em uma campanha lançada nas escadarias da Câmara dos Vereadores, com
a participação de vários políticos.
"Faremos um show
de rap e pediremos que as pessoas doem sangue para o Instituto de Hematologia e
para a Casa do Hemofílico", anuncia.
Créditos:
Vera Jardim – Jornal do Brasil /
1995
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