Entrevista com Alba Franco
17:11
Em mais uma matéria para
o site Funk de Raiz entrevistamos Alba
Franco, produtora e dona
do jornal "Funk Mania", sucesso absoluto na década de 90.
Querida por todos e principalmente pelos MCs,
Alba tem um dos maiores acervos em fotos. Durante anos cobriu bailes, fotografou e entrevistou profissionais do funk. Respeitada por seu trabalho, muitos ainda se emocionam ao encontra-la!
Alba
nos recebeu em sua casa, contou sobre sua paixão pelo funk, o jornal, trabalho como produtora, sobre a cena atual e
o que deseja para
o futuro do funk.
A entrevista virou um grande e prazeroso bate papo!
Curte aí.
Funk de Raiz: Como você conheceu e começou a trabalhar com
o funk?
Alba Franco: Fui convidada para o show do Stevie B. no CCIP, não conhecia o que era funk, eu escutava, mas não sabia o que era funk, então neste baile eu conheci algumas pessoas. Conheci a
“Furacão”, conheci o "Tralha (DJ)" e o
"Ramanssu" que era dono da "Bolha".
Logo depois, um amigo começou a tocar na “Bolha”
e eu passei a frequentar a domingueira da equipe no Clube em Realengo.
Ea partir daí, comecei a prestar atenção em como se organizava um baile funk, ninguém me ensinou, eu comecei a colocar MC palco, gerenciar, tudo sozinha porque não tinha ninguém que me
orientasse. Eu trabalhava na intuição, porque naquela época
o funk não tinha profissional,
hoje que o funk está se profissionalizando, eu não tinha
noção de nada, aliás, ninguém tinha.
Trabalhei como produtora de algumas equipes, mas a
minha maior finalidade era o jornal.
Funk de Raiz: Fale mais sobre o jornal.
Alba Franco: Então, nessa domingueira da equipe a
"Bolha" eu conheci o dono do Jornal
Imparcial que era patrocinado por um
político de Realengo e durante uma festa da by Toko com
vários MCs, (entre eles Claudinho e Buchecha que estavam
começando), o rapaz desse jornal me pediu pra colocá-lo
em contato com os MCs. Então eles cantavam, desciam
e eu os encaminhava a este rapaz que ia entrevistando.
Quando acabou o baile, ele vendo que eu tinha
muito contato com todo mundo, me
perguntou se eu não queria participar do jornal. Eu
aceitei e em 1996, comecei a fazer um encarte, que era
distribuído dentro do jornal Imparcial.
E aí começou,
chegamos fazer uma festa em Realengo que fechou todas
as ruas, porque eu levei Claudinho e Buchecha, Playboy,
levei muita gente na época. Eu segui com esse rapaz durante um bom
tempo, eu não sei te precisar exatamente o tempo,
até que por problemas
particulares eu resolvi que não ia mais trabalhar com
ele.
Aí avisei a todo
mundo que eu tinha parado, só que eu já
tinha uma amizade muito grande com as pessoas, já
frequentava o Sardinha, conhecia todo
mundo. Fui ao Sardinha e
comuniquei que eu não faria mais o jornal.
E aí os MCs que na época tinham
problemas de divulgação (como tem até hoje né? Não
existe uma divulgação direcionada ao funk, principalmente pra
quem começa), começaram a me cobrar o jornal. Eu falei pra eles: “Olha eu não tenho
condições bancar esse jornal, se vocês pagarem o
espaço, dá pra gente continuar fazendo”, eles toparam, então assumi
o jornal de vez, colocamos o nome de “Funk Mania”
e comecei a vender espaço pra equipes de som, pra MCs,
alguns MCs que não tinham condições eu não cobrava.
Fazia entrevistas com MCs, DJs, cobria alguns eventos,
eventos da Rádio Imprensa, porque a Rádio Imprensa era a única
rádio de Funk na época, tinha programa de todas
as equipes.
Eu
fazia bailes, eu fazia muitos trabalhos pra
Pipo’s independente do jornal, porque eles queriam
fotos, propagandas da loja, enfim, ia fazendo tudo, porque
o que me interessava não era ganhar o dinheiro, era estar ali,
ajudando e participando, porque era muito bom. E também o fato de ter
acontecido um lance. O Tiê e Playboy tinham sido vendidos
pra duas cidades diferentes (é lógico que eles não iam nas
duas), isso só foi descoberto através do jornal, porque
um jornal tinha ido pra esse lugar e quando a suposta
dupla de MCs chegou lá, reconheceram que não era.
Funk de Raiz: E a distribuição, como era feita?
Alba Franco: A distribuição era gratuita e feita nas rádios. Rádio Imprensa,
todas as rádios comunitárias, só não entrava na FM O Dia
porque eles já tinham o jornal. Todos os MCs que saiam
no jornal, que compravam seu espaço, tinham direito
a uma quantidade. Quando viajavam, levavam, por isso
o jornal ficou conhecido em todos os lugares.
O jornal era feito quinzenalmente, depois passou a ser
mensal e por problemas financeiros, só de dois em dois,
três em três meses, até que eu parei.
Funk de Raiz: Mas a principio, a distribuição era feita só no
Rio de Janeiro?
Alba Franco: Só Rio de Janeiro, eles que começaram a levar.
Quando eu fiz essa matéria com Tubarão, em 1996, em Julho,
a mãe dele (eu já rodava nessa época 5.000 exemplares), mandou
rodar mais 10.000 (risos) e distribuiu “pelo mundo”.
Funk de Raiz: Qual foi o máximo de exemplares
distribuídos?
Alba Franco: Quinze mil. Eu cheguei a botar em Banca (jornal),
mas não era nem da minha vontade fazer isso. Mas todo mundo
“Ah bota pra vender!”.
Mas não era uma coisa que valia a pena e a minha
finalidade não era ficar rica com o jornal. A minha finalidade
era estar ali, o convívio e a própria divulgação do
MC que não tinha.
Funk de Raiz: Por quanto tempo?
Alba Franco: Quantos anos eu fiz o jornal?
Funk de Raiz: É!
Alba Franco: Agora você me pegou. Eu
acho que comecei em 96, porque assim, eu tive um
problema em determinada época, porque o nome não era meu. Esse nome
foi uma sugestão do rapaz do jornal,
porque na verdade eu não conhecia nada de funk,
estava começando a conhecer. E aí um belo
dia, eu recebi um recado que um DJ famoso queria conversar
comigo e quando cheguei lá ele disse: “Você faz
o jornal há tanto tempo, mas “Funk Mania” é meu, registrado,
meu. Você não pode usar esse nome”. Pedi
um tempinho pra poder trocar o nome
do jornal, comecei uma parceria com "Marlboro",
"Seu Alípio Durval", "Tojão", "Reginaldo", a
Rádio Imprensa que já era parceira do encarte
continuou conosco e criamos o “Folha Musical", mas só
teve uma edição porque não deu certo.
Funk de Raiz: Tinha uma equipe ou
fazia tudo sozinha?
Alba Franco: Era eu e um fotografo. Eu escrevia tudo! Tem um
detalhe: Eu nunca fui jornalista e escrevia tudo. Hoje se uma pessoa
fizer um jornal desses, ela ganha dinheiro,
mas na época não ganhava,
porque eu tinha que imprimir todas as fotos, tinha
dinheiro da gasolina, dinheiro da sua alimentação e
outros serviços que eu pagava
porque não sabia fazer. Eu gastava por cada
final de semana três filmes de trinta e seis! Eu pagava pra
rodar, então todo dinheiro que entrava era pra investir no
próprio jornal.
Quando não pude mais fazer,
fiquei trabalhando apenas com produção de banda de axé.
Depois voltei
pro funk e comecei a trabalhar com Marlboro,
viajei com Junior, Leonardo, Brinquinho e durante
dois anos trabalhei com Copacabana Beat. Foi um aprendizado
fantástico!
Funk de Raiz: Você falou que foi até do
Beco da Sardinha pra comunicar o fim do jornal.
O que o lugar representava na vida dos funkeiros?
Alba Franco: O Beco da Sardinha era tudo né? O Sardinha era
maravilhoso. Lá tinham reuniões de DJs, empresários,
donos de equipes, os MCs com
suas fitinhas embaixo do braço pra
pedir pelo amor de Deus pro DJ tocar aquilo. Ali
eram feitos contratos de bailes, tudo se resolvia no
Sardinha. E eu comecei a ir com esse encarte
do jornal Imparcial, porque eu tinha que dá matéria pro
Imparcial. E com isso fui conhecendo todo mundo,
donos de equipes, MCs, eu lembro mais dos
donos de equipes de som! Também lembro muito
do Koringa chegando lá com sua fitinha embaixo do
braço, ele e Paulinho. Hoje eu fico muito feliz de ver a
situação do Koringa, muito feliz mesmo, como se ele fizesse
parte da minha vida.
Tinham as
fãs que iam lá. Eram reuniões muito gostosas, eram sadias,
tinham as divergências, mas no geral era uma coisa muito
sadia, não tinha nada de errado, você ia pra bater papo, colocar o
assunto em dia, os MCs iam
atrás de uma oportunidade, então foi uma coisa
muito boa.
Funk de Raiz: E qual a importância da Rádio
Imprensa na história do funk?
Alba Franco: A rádio imprensa teve toda importância. Acho que ali foi
o ponta pé inicial, porque quem
gostava de funk tinha uma casa.
O funk tinha uma casa! Você ia lá e
encontrava tudo e todos. Tinha toda uma compreensão da diretoria,
as pessoas que trabalhavam lá, todo mundo era especial. Eu
acho que o funk deve muito a Rádio Imprensa,
foi uma pena ter acabado. Ali era um lugar democrático, cada um
tinha seu horário, cada um fazia a sua parte. Eu
acho que foi muito importante. E
lamentavelmente não existe, quer dizer, têm algumas rádios aí que tocam
bastante funk, principalmente as rádios
comunitárias que muita gente não dá valor. A rádio do
Jacaré sempre foi uma rádio boa, é uma rádio forte. Mas a
Rádio Imprensa era o espelho pra tudo, todo mundo que queria
saber de funk, até de fora que queria saber
do funk sintonizava a rádio,
acho que até por isso o jornal ficou muito
conhecido, porque as pessoas de fora escutavam o nome
do jornal e se interessavam em ler.
Funk de Raiz: Você já ouviu ou conhece o programa
"Funk Nacional"?
Alba Franco: Sim, conheço. Acho que o programa tem de alguma
maneira se tornar maior, pra mim é
o que tem de bom hoje em relação ao funk.
Diferencia de todo o resto, se propõe a levar o melhor pra
quem está ouvindo.
O funk andou
muito, cresceu muito, só precisa dessa consciência. Não é só da parte
do MC, é do DJ também. Se o MC faz uma porcaria, o
DJ tem que falar: “eu não toco essa porcaria, vai e
faz uma coisa melhor”. Se alguém chegar com pornografia
pra você, você vai tocar? Você vai dizer pra ele: “Cara você tem uma voz
maneira, você é um cara ótimo, mas isso
aqui eu não toco. Faz uma coisa boa de verdade”.
Então assim,
degrau por degrau e a coisa vai mudando. Eu acredito nisso, a prova é
esse programa.
Funk de Raiz: Então fale mais sobre o funk atual.
Qual a sua opinião?
Alba Franco: Olha só, coisa ruim sempre teve em qualquer época. Não só
no funk, no pagode, no POP em qualquer lugar né? Pornografia, meio
escondido, também sempre teve em muita coisa. Lá no Axé, no forró, sempre
teve. Hoje em dia, a coisa tá muito pior.
Mas eu acho que o funk de antigamente é
saudosista mesmo né? Fez história, tinha uma história, tinha um
enredo, entendeu? Você escutava e aquilo soava bem.
Hoje não, hoje
qualquer coisa vira funk, qualquer coisa. Do “Eu tô maluco” pra
cá, muita coisa virou funk. Porque “Eu tô maluco” também,
vamos ser realistas né? Um grito que virou... Meu filho fala “Ah
todo mundo canta Lek Lek!!!”, mesma
coisa que “Eu tô maluco”. Jogos
no Maracanã, tudo, todo mundo gritava isso. Quando
é uma coisa engraçada, quando
é uma coisa que não é agressiva, ainda dá
pra você segurar porque é passageiro. Eu acho
o funk de hoje descartável, não é um funk de história,
entendeu? (Alba começa a cantarolar) “Sou história do Funk...” Não
é né? É descartável!
O que me
incomoda na realidade de hoje no funk é o lado
pornográfico, que eu espero, sinceramente, que alguém
tome uma providencia com isso. Alguém tem que tomar uma providencia e
esse alguém é a pessoa que é responsável pelo baile, é a pessoa que tem o
instrumento nas mãos, que toca e que enfia
aquilo pelos ouvidos das pessoas, entendeu?
Porque eu posso chegar aqui e desligar a televisão,
tá tudo bem. Mas você tá em um baile, tá numa festa, o
cara toca, enfia no seu ouvido uma coisa ruim. Como era
antigamente a agressão no funk, baile de brigas,
aquelas apologias e a tudo que já
passou pelo funk, eu acho que o
DJ tem 90% de culpa. Essa é a minha opinião. Adoro
meu DJs amigos, mas a realidade é essa.
Porque se você está aqui na minha casa e colocar ali uma musica
boa pra tocar, você vai escutar,
mas se eu botar uma porcaria você também vai
escutar. O DJ tem por obrigação fazer um bom baile,
DJ tem todo instrumento nas mãos, entendeu? Eu
acho que alguém tinha que fazer alguma coisa. Esse DJ que briga
tanto pela profissão dele, que quer tanto ser respeitado pela
profissão tem que fazer por onde. Como o
cara que faz programa no rádio também. Hoje em dia,
tirando uma exceção ou outra, não dá pra escutar um
programa de funk na rádio, porque está muito ruim,
tá uma porcaria, deveriam dar oportunidade a quem
fala de coisas boas quem está a fim de coisas boas.
Funk de Raiz: Na década de 90, existiam
centenas de bailes e equipes de som
espalhadas pelo Rio de Janeiro e de repente, elas
sumiram e ninguém mais ouviu falar. Esse sumiço das equipes, o
fim dos bailes, tem uma explicação?
Alba Franco: Eu
acho que as esquipes sumiram por falta de oportunidades.
Assim, eu não estou muito dentro dessa historia, mas
acho que foi falta de oportunidade, falta de espaço,
falta de repente até de dinheiro mesmo. Não
sei se interessa muito pro publico, o publico hoje é outro. Eu
já não era muito favorável a esses
encontros de equipes, eu particularmente não gostava,
achava que acabava ninguém fazendo um bom trabalho,
porque quando você dividia o
espaço você acabava não fazendo
um trabalho legal, mas foi uma coisa que durante
um tempo deu certo. Hoje seria difícil, as casas de shows não tem espaço,
deveriam voltar os clubes. O funk tem força
em tudo que é lugar. Não
existe ritmo que tenha mais força que o funk,
qualquer criança, qualquer velho, eles sem balançam ao som
do funk, então cara,
vamos trabalhar isso de uma forma legal, vamos fazer
isso crescer, vamos fazer isso tomar conta do mundo, mas não vai ser
cantando essas porcarias. O cara que promove o evento,
ele não tá aí pro que vai acontecer, ele quer é
ganhar dinheiro, ele não tá preocupado se tu vai entrar
assim ou assado, com que vai acontecer.
O baile da favela sempre foi
o baile mais seguro, não tinha briga,
no baile da favela não pode ter briga.
Mas aí é muito difícil, você vai chegar
pro dono e dizer, “vamos fazer baile funk, mas não vamos tocar pornografia.”
O cara vai aceitar? É deprimente
um baile de favela! Bom, eu acho que baile funk é
produtivo, é educativo se souber fazer, é uma diversão a
quem não tem nada,
é uma diversão na comunidade.
Agora, como você vai controlar
um baile funk na comunidade? Então qual é a
forma mais fácil que eles arrumaram de controlar
isso? Proibir o baile, que fica bem mais fácil,
porque tudo que dá trabalho ninguém quer fazer.
Alexandre: É uma coisa
a se trabalhar, por exemplo, aí é
questão de informação mesmo. No Tabajara, também estava sendo
proibido, a gente foi lá na associação, porque a gente pegou as
partes envolvidas. A Escola de Samba precisa
do baile funk pra poder ter renda, pra poder fazer
o carnaval dela. De todas
as atividades o que enche mais é
o baile funk. A escola queria, associação de moradores
queria, a gente queria, tinha um responsável, um profissional do funk comprometido
nisso tudo que a senhora falou. Se existem
essas pessoas organizadas pra fazer, por que está
sendo proibido? Está acontecendo por outro viés, porque mudou o
presidente da associação,
mas aí já não sei como está a
questão da linguagem por exemplo.
Funk de Raiz: E pra finalizar. Hoje, existe espaço pra
Concursos de Rap? Seria
interessante trazê-los de volta?
Alba Franco: Eu acho que concurso de Rap é uma coisa
legal, deveria voltar. Lógico, tendo uma estrutura
e tudo mais. Porque acho que desses concursos
saíram muitos MCs bons. Era totalmente
democrático, eu acho que seria uma coisa
legal se eles fizessem, se jogassem isso de novo
no ar, porque de repente tirava essa garotada que faz esse
monte de porcaria e colocava pra pensar um pouco, entendeu? Porque
lógico ia ter uma pré-seleção, então isso aqui está fora do
contexto, isso não é o que a gente quer. O cara tem
que fazer uma história, falar do funk,
falar de coisas interessantes acho que isso poderia mexer
um pouco com a cabeça da garotada. O que falta hoje
no funk é letra, porque a batida do funk é a batida
do funk, não interessa se o cara
coloca uma coisinha ali a mais, a batida
do funk é uma né? Eu acho que o povo
está mais a fim de uma batida
do que da qualidade. Quando você está no baile,
no evento e toca uma música que a letra não seja
boa, se a batida é legal, todo mundo está dançando.
Funk de Raiz: Então hoje
o funk seria mais batida do que a letra?
Alba Franco: Mais a batida. Agora, se você coloca
um Rap da antiga, todo mundo para até de dançar pra
cantar a musica. Você pode observar isso. O cara sabe a letra, o cara está
empolgado ali.
Acho que o Marlboro teve uma grande importância
nisso. Quando ele começou a lançar os MCs,
fazer melôs em português, isso mudou e "abrasileirou" a
cara do funk.
O
site Funk de Raiz agrade pela atenção e carinho.
Obrigada pela entrevista!
**Considerações**
- Alba Franco
doou seu acervo ao nosso site, em breve estará disponível. (Pediu de volta)
- CCIP é um clube
onde teve um dos bailes mais famosos do Rio de Janeiro.
- By Toko era uma marca de roupas que vestiu praticamente todos os MCs da década de 90
e virou febre entre os funkeiros.
- Bolha e Aquarius são
equipes de som.
Créditos
Texto: Claudia Duarcha / Créditos Foto: Alba Franco
"Se você e/ou sua empresa possui os
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e não quer que ela apareça
no Funk de Raiz, por favor, entrar em contato. Serão prontamente removidas."
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