Funks de apelo sexual podem ser substituídos por temas sobre jogos
13:49As letras de apelo sexual que animam os bailes funks do Rio podem estar com os dias contados. Isto é, no que depender do empresário Rômulo Costa, dono da Furacão 2000. Em entrevista ao SRZD, ele conta que os temas serão a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, além da volta dos raps que valorizam o amor e a favela. E pretende, inclusive, criar uma música com repercussão mundial sobre os jogos.
"As músicas de apelo sexual fazem sucesso porque um imita o outro. Mas a tendência é que isso diminua e passe a exaltar os jogos que vão acontecer no Rio, com letras sobre os atletas, esportes e praias. Vou convidar o Stevie B para criarmos uma música, em português e inglês, que o mundo inteiro cante, sobre a Copa do Mundo de 2014", disse refererindo-se ao cantor americano que emplacou o hit "Spring Love", nos anos 90.
Sobre a volta do "funk melody", que fala sobre o amor e o cotidiano das comunidades, ele diz que: "Minha filha de dois anos adora a Rose Bumbum e dança levantando a perna como ela. É a imagem que as crianças têm hoje em dia. O funk não é só isso, tem que ter conteúdo. Por isso, vou incentivar que os jovens criem letras como o eternizado rap da Felicidade e sobre, por exemplo, o primeiro beijo. Esses temas nunca vão sair de moda".
Que os funks da década passada são sempre atuais não dá para negar. Quem, que era adolescente nessa época, não lembra de letras como "Eu só quero é ser feliz, andar tranquilamente na favela onde eu nasci", dos Mcs Cidinho e Doca, ou "Quero te encontrar , quero te amar, você pra mim é tudo, minha terra, meu céu, meu mar", do Claudinho e Bocheca? Resta aguardar.
"As músicas de apelo sexual fazem sucesso porque um imita o outro. Mas a tendência é que isso diminua e passe a exaltar os jogos que vão acontecer no Rio, com letras sobre os atletas, esportes e praias. Vou convidar o Stevie B para criarmos uma música, em português e inglês, que o mundo inteiro cante, sobre a Copa do Mundo de 2014", disse refererindo-se ao cantor americano que emplacou o hit "Spring Love", nos anos 90.
Sobre a volta do "funk melody", que fala sobre o amor e o cotidiano das comunidades, ele diz que: "Minha filha de dois anos adora a Rose Bumbum e dança levantando a perna como ela. É a imagem que as crianças têm hoje em dia. O funk não é só isso, tem que ter conteúdo. Por isso, vou incentivar que os jovens criem letras como o eternizado rap da Felicidade e sobre, por exemplo, o primeiro beijo. Esses temas nunca vão sair de moda".
Que os funks da década passada são sempre atuais não dá para negar. Quem, que era adolescente nessa época, não lembra de letras como "Eu só quero é ser feliz, andar tranquilamente na favela onde eu nasci", dos Mcs Cidinho e Doca, ou "Quero te encontrar , quero te amar, você pra mim é tudo, minha terra, meu céu, meu mar", do Claudinho e Bocheca? Resta aguardar.
Créditos: SRZD Comunidades (Site Sidney Rezende)
Minha opinião: "Depois de toda movimentação da APAFUNK (Associação dos profissionais e amigos do funk) a favor do funk consciente e o reconhecimento do ritmo como cultura é muito fácil agora dizer que vai mudar alguma coisa. O funk está nesse buraco há quase 10 anos e até o Leonardo colocar a "cara para bater" na mídia, ninguém se preocupava com os rumos ou com a sensualidade precoce das crianças que curtem o ritmo. Fica claro na entrevista que a mudança não é por preocupação, mas sim porque já almeja alguma ascensão, já que eventos citados terão status na mídia e no mundo.
Parabéns a APAFUNK por plantar a semente!"
Acesse:
MC Leonardo um reformador social
O MC que devolveu voz ao funk carioca
Associação dos Profissionais e Amigos do Funk
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