Funk de Raiz na UPP do Pavão-Pavãozinho

03:22


RIO - Uma batida de merengue promete se misturar ao funk de raiz dos morros do Pavão-Pavãozinho e Cantagalo. Pelo menos é o que indica um dos projetos que o futuro comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) dos morros de Pavão, Pavãozinho e Cantagalo, o capitão PM Leonardo Nogueira.

Formado em percussão latina pela Escola Villa-Lobos, o oficial pretende implementar na comunidade projetos de música e esportes para os moradores, além, é claro, de cumprir o objetivo fundamental das UPPs: a garantia dos direitos civis dos cidadãos que ali moram.

- A inauguração (da UPP) é dia 22, mas já tenho percorrido a comunidade para conhecer melhor os moradores e suas necessidades. Já dá para ver que eles estão ansiosos pela inauguração da UPP. É muito bom saber que iremos trabalhar ali para garantir a paz - afirmou o comandante, um gonçalense de 32 anos de idade.

As primeiras impressões também já mostram que os moradores vêem na polícia mais do que a ideia de segurança:

- Para eles, nós somos o braço do estado. Eles já reclamaram, por exemplo, dos valores da conta de luz, que eles acham que estão muito altos, e também da precariedade do serviço de coleta de lixo. Vamos tentar ajudar, fazendo a ponte entre os órgãos públicos e os moradores - prometeu o oficial, lembrando que, quando havia o domínio do tráfico de drogas, muitas vezes alguns representantes de serviços públicos da cidade não conseguiam subir a favela.

Créditos Elenilce Bottari - O Globo

Se é verídica essa notícia só saberemos com o tempo. Posso estar enganada, mas o Capitão Leonardo cidadão gonçalense (Nascido e criado em São Gonçalo), deve ter frequentado os bailes do Mauá, Tamoio e adjacências, talvez seja por isso essa vontade de fazer algo com o funk, principalmente com o Funk de Raiz.

Desejo que a Comunidade seja de fato respeitada e tenha suas necessidades atendidas. O povo de lá merece o melhor, aliás dignidade deveria ser prioridade em todas as comunidades. Governo, Estado , etc.... deveriam fazer muito mais, ocupação apenas é muito pouco.

Em relação ao funk, espero que esta UPP seja a 1ª a enxergar que o mesmo não faz parte do tráfico. A polícia não pode ser tão preconceituosa quando o assunto é funk. Fica dificil a população dessas comunidades serem 100% a favor da ocupação, quando ela chega podando a tudo e a todos. Essa história de 2% de rejeição apenas é história para vender jornal.

Não é impondo nada que se consegue o respeito e/ou admiração. Pelo contrário, só se consegue o medo e neste caso o tal medo só muda de procedência.

Bom é isso, vamos esperar para ver!!!!!!

"Se você e/ou sua empresa possui os direitos de alguma imagem/reportagem e não quer que ela apareça no Funk de Raiz, por favor entrar em contato. Serão prontamente removidas".

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