Entrevista: MC Marcinho
18:26"Embora o assunto seja triste, achei bem interessante esta entrevista do Marcinho após o seu trágico acidente. Resolvi colocá-la para lembrarmos da força e fé do MC e sua vitória, mais uma em sua trajetória. Espero que curta:"
Marcinho é um dos precussores do ritmo que hoje extrapola as fronteiras geográficas e alcança pistas do Brasil inteiro. Sem nenhuma classificação. Hoje, o funk é som para todas as idades, classes sociais e estilos, e já não pode ser mais classificado como música de morro.
Seu último CD "Falando com as estrelas", já vendeu mais de 60 mil cópias. Para o show na cidade, ele promete misturar novos e antigos sucessos.
ACESSA.com - Você é um dos precussores do funk carioca. Como vê a difusão do ritmo em todo o país?
ACESSA.com - Funk hoje, toca em qualquer lugar. De baile no morro até em "boate de playboy". Acredita que esse movimento descaracteriza o idéia que o ritmo quer passar?
ACESSA.com - Conhece a cidade de Juiz de Fora? Quantas vezes se apresentou na cidade?
ACESSA.com - O que achou do público?
ACESSA.com - Qual o recado pra galera que está querendo assistir ao show no feriado?
Um show para princesas, glamourosas, funkeiras, playboys, patricinhas, desencanados e para quem mais se aventure a dançar muito ao som do funk. Mc Marcinho, um dos mais conhecidos nomes do cenário musical do ritmo carioca, está de volta aos palcos da cidade.
Marcinho é um dos precussores do ritmo que hoje extrapola as fronteiras geográficas e alcança pistas do Brasil inteiro. Sem nenhuma classificação. Hoje, o funk é som para todas as idades, classes sociais e estilos, e já não pode ser mais classificado como música de morro.
Em Juiz de Fora, por exemplo, pode ser ouvida nos mais diversos ambientes. Pode vir no início da festa ou no final, mais ou menos carregado de críticas ou elogios. Claro. Como todo estilo musical, está aberto a bons e maus artistas, gente que quer levar a sua mensagem e gente que quer ganhar dinheiro. Como todo ritmo, enfrenta preconceitos e ao mesmo tempo tem "fanáticos" que só ouvem esse tipo de música o dia inteiro.
Mc Marcinho está na defesa do funk desde que ele começou a ganhar um verdadeiro espaço no Brasil. E desde então já emplacou muitos sucessos. Desde o começo da carreira em 1994, quando lançou o "Rap do Solitário", na coletânea Furacão 2000, ele sempre está com alguma música entre as dez mais tocadas do Rio de Janeiro.
Seu último CD "Falando com as estrelas", já vendeu mais de 60 mil cópias. Para o show na cidade, ele promete misturar novos e antigos sucessos.
ACESSA.com - Como é que começou a sua carreira? Quando você descobriu que queria se aventurar no mundo da música?
Mc Marcinho: Comecei minha carreira em um festival de rap´s. Meu rap entrou de última hora no campeonato e a galera aprovou. Meu pai era músico. Minha irmã é cantora de coral de igreja. Acho que está no sangue.(rs)
ACESSA.com - Vamos falar de números: quantos discos, quantos shows em média por semana, quantas composições?
Mc Marcinho - Bom, discos...A pirataria está aí, né? Tem até DVD pirata.(rs). Originais acho que cinco, mas com os piratas eu acho que já perdi as contas de quantos dicos levam meu nome. Antes do acidente chegava a fazer em média 15 bailes, de quinta-feira a domingo. Quanto às composições, perdi a conta. Mais de cem.
ACESSA.com - Você é um dos precussores do funk carioca. Como vê a difusão do ritmo em todo o país?
MC Marcinho - Fico feliz! O funk assim como outros estilos tem coisa boa e tem coisa ruim. Fico satisfeito em saber que as pessoas estão deixando o preconceito de lado, estão sabendo escolher o que julgam melhor e se deixaram contagiar pelo funk.
ACESSA.com - Funk hoje, toca em qualquer lugar. De baile no morro até em "boate de playboy". Acredita que esse movimento descaracteriza o idéia que o ritmo quer passar?
Mc Marcinho - Claro que não. Queremos passar alegria, queremos conscientizar os jovens. Já parou para prestar atenção na música do Mc Abuse e Use por exemplo? "Tchururu, tá ligado, fica ligado, tchururu"... Já ouviram a minha letra de Motivos da Vida. "Cada motivo a vida tem pra dar, basta você se ligar e sonhar". É muito bom saber que conseguimos passar nossas mensagens através da música. Queremos continuar nessa, com muito orgulho.
ACESSA.com - Você vê o funk como um instrumento de tranformação social, como uma possibilidade de futuro para muita gente carente?
Mc Marcinho - Sim. Muitos Mcs nãoi tem muitas oportunidades na vida. Já quebraram muito a cara tentando empregos comuns e encontraram saída de viverem honestamente no funk. Acredito que o funk ainda vai ter um espaço muito importante quando essa febre passar. Assim a gente vai poder continuar mostrando o que tem de melhor.
ACESSA.com - Conhece a cidade de Juiz de Fora? Quantas vezes se apresentou na cidade?
Mc Marcinho - Conheço muito. Já me apresentei diversas vezes, já perdi as contas.
ACESSA.com - O que achou do público?
Mc Marcinho - O público funkeiro em si é completamente quente, alegre. A galera vai ao baile porque gosta do ambinete; Pode anunciar aí que a galera mora no meu coração!(rs).
ACESSA.com - Qual o recado pra galera que está querendo assistir ao show no feriado?
Mc Marcinho - Passei por uma experiência muito ruim. Tô louco para voltar aos palcos e fazer o que eu mais gosto que é cantar. Peço que a galera tenha muito cuidado com a direção no volante. A nossa vida é preciosa e eu só estou aqui hoje porque Deus quis que fosse assim. Tô triste e feliz, mas quero dividir com a galera muita paz, alegria e dizer a todos que é muito importante ter Deus no coração. Muito obrigado a todos que fizeram orações e torceram pela minha recuperação. Tô bem e com saudades.
Créditos ao site acessa.com
Elite Records
(21) 3555-3942/ 3555-6281 e 7853-0644 / 24*69169
Lidiane Madureira: (21) 7853-0643 / 24*69170
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